Bem vindos!!!

Pólo de Santa Teresa: Carpegieri, Eloi, Gilcelly e Letícia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Método Emancipador.


O método emancipador nos é apresentado por meio de Jacotot na obra "O mestre Ignorante" de Rancièri . Ele apresenta a experiência do professor com seus alunos que ,devido a uma dificuldade que enfrentou no decorrer do processo, se viu com a necessidade se criar uma nova perspectiva de educação. Nessa nova etapa, Jacotot derruba o método tradicional e introduz o método emancipatório. O professor Jacotot mostrou que seus alunos, haviam aprendido sozinhos o francês, que lhe era impossível ensinar pois não era detentor da língua holandesa. Os alunos aprenderam sozinhos e apenas contavam com a presença do professor como um observador e orientador, mas sem a explicação. Ele, via-se em pleno século XIX, onde acontecia a promoção institucional e progressista da instrução pública e conseguiu fazer surgir a verdadeira liberdade na educação, mesmo que não da forma como ele esperava.


Jacotot percebeu claramente que a vontade é que impulsionava os alunos, mesmo que saibamos que por variadas vezes não possamos agir pela nossa falta de vontade, mas por alguma falta de recurso. O professor conseguiu compreender e fazer compreender que, segundo ele mesmo diz, “o homem é uma vontade servida por uma inteligência”, ou seja, querer também é poder.


Jacotot tenta dessa forma nos mostrar que não existem diferentes tipos de inteligência e sim existem aqueles com vontade e outros sem para alcançar seus objetivos, tornando assim os alunos emancipados. Assim como Paulo Freire, que também traz uma nova proposta educacional, tal qual acontece na EAD, onde é necessário que o aluno caminhe por suas próprias pernas. Isso não quer dizer que o aluno venha desprovido de material ou suporte de orientação, mas onde ele não tem um mestre que é detentor do saber e que fica explicando por horas a fio todo o conteúdo, demonstrando que o alunos que tem vontade consegue alcançar seus objetivos impulsionado pela sua vontade e por muita determinação.


Autores: Alessandra, Carpegieri, Eloi, Gilcelly e Letícia

Método Lacaniano - Cartel

A obra de Lacan "Meu Ensino", promove uma crítica ao método de Sócrates, isso devido ao método que Sócrates utilizava para etransmitir seu conhecimento. Sócrates levava o escravo a encontrar um conhecimento ao qual ele dizia não conhecer, fazendo com que o escravo chegasse exatamente onde Sócrates desejava.Lacan traz ainda uma interessante forma de organização que foi denominada Cartel, onde ele deixava claro que tudo que era produzido neste não era um saber fabricado ou imposto, mas sim, um saber cujo emprego era o da linguagem a qual estamos submetidos.


O cartel seria então onde não predominaria o poder e a autoridade de modo a existirem mestres e discípulos ou líderes e seguidores, mas sim um lugar onde o saber seria produzido pelos sujeitos dando a estes sua própria significante.

Dessa forma, percebemos que em especial a construção do cartel que traz o modelo de quatro e mais um (grupos de estudo)torna-se uma clara representação do que acontece nos grupos do EAD.


Os trabalhos na EAD, são realizados em grupos pequenos,de modo que esse “mais um” apresentado pelo cartel seria o tutor do grupo, que não aparece de forma a ser professor ou mestre e sim apenas um orientador do grupo. Esse orientador tende a vir somar e não fazer-se presente como o detentor do saber e sim trabalhar de forma linear com os alunos.

Autores: Alessandra, Carpegieri, Eloi, Gilcelly e Letíci
a

Método Socrático.



O método Socrático pode ser considerado como a estratégia educativa mais antiga e também a mais poderosa no sentido de promover o pensamento crítico. Com esse método, conseguimos moldar uma mente exploradora, desde que haja uma sondagem contínua. Essa metodologia, utilizava o método da indagação, de modo que aproveitava a resposta para oferecer uma nova pergunta, chegando assim ao seu destino, gerando assim um percurso digamos indutivo. Uma das frases de destaque de Sócrates e que pode explicar seu pensamento é “Só sei que nada sei”, pois ele partia do princípio de que nada sabia, o que ele considerava o princípio da sabedoria.


Sócrates acreditava que o saber (conhecimento) é inato no homem, e fica esquecido sendo que é necessário rememorar, ou seja um reconhecimento. Ele se preocupava com a busca da verdade, tentando com isso, derrubar os dilemas criados pelos sofistas, do orgulho e da total detenção do saber de um mestre. Para tanto, Sócrates apresentava uma metodologia denominada maiêutica que era desenvolvida em três momentos: negativa, ironia e produção do conhecimento.

Quando analisado mais profundamente, percebe-se uma certa ligação entre o método Socrático e a EAD. Essa ligação pode ser feita com o princípio da EAD, pois Sócrates começa com um trabalho de argumentação, de críticas do saber, assim como na EAD. Mas, enquanto os Socráticos agem pelo método da indução, a EAD não induz, apenas indica um caminho que se apresenta como uma ferramenta de trabalho na busca de novas críticas, questionamentos e pesquisas de forma a levar-nos a criar um caminho totalmente novo.


Autores: Alessandra, Carpegieri, Eloi, Gilcelly e Letícia


Método Sofístico.



Desde os primórdios, o mundo já tinha mestres e discípulos e dessa forma, entende-se que havia tanto o que se ensinar quanto o que aprender. Dentre muitos mestres, destacam-se os sofistas que acreditavam ser possível defender argumentos totalmente contraditórios na forma de incentivar os seus discípulos a defenderem o mais fraco. Esse modo de agir dos sofistas os designava como os mestres da sabedoria da época.


A retórica era o instrumento de poder na democracia ateniense. Os sofistas acreditavam que o mais importante era o bom uso das palavras, de forma a convencer os ouvintes e não o conteúdo. O que foi considerado para muitos a verdade relativa. Entendiam que a verdade era aquela que servia ao homem, como dizia Protágoras “O homem é a medida de todas as coisas” , de modo que o mundo não se desvinculava do indivíduo e o que valia era a verdade que cada qual acreditava, ou seja, o relativismo. O ponto chave do processo sofístico pode ser entendido como um jogo de emoções, onde os ouintes viam-se satisfeitos com o belo espetáculo de palavras que lhe era oferecido mediante o pagamento de taxas.


Se compararmos a metodologia sofista com a EAD, percebemos que enquanto os sofistas conseguiam manter seus discípulos como seguidores passivos, a EAD, por outro lado, promove o incentivo de aprendizagem, além de instigar nos alunos uma postura ativa e crítica. A EAD sempre volta-se para a busca de novos conhecimentos e experiências com o auxílio de um tutor.


Autores: Alessandra, Carpegieri, Eloi, Gilcelly e Letícia

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Mémorias de uma alma entristecida


Quando olho pra dentro de mim.
Vejo que as marcas do passado ainda estão presentes.
Vejo meu rosto por muitas vezes molhado, pelas lágrimas,
Que a vida me fez derramar.
Sinto que muitas e muitas vezes chorei, um choro quase em vão,
Pois os tormentos presentes, nunca me sairam do coração.
O silêncio das palavras me vinha como a melhor coisa a fazer,
As mágoas, os ressentimentos, tudo tentei esquecer,
Mas no murmurio dos dias, parece impossível de ser.
Os problemas vem e vão,
Alguns ficam como um visitante indesejado,
E no tormento de uma noite mal dormida,
Fazem do destino o culpado.
Melhor não olhar com os olhos do coração,
E deixar apenas agir a razão,
Embora muito tenha ficado pra trás,
Muito do que queria que retornasse,
Não voltará jamais.

Letícia Schwambach Gonçalves

Razões sem razões!!


A vida nada mais é que um vazio ao qual precisamos preencher.
Preencher de sentimentos, emoções, razões...
Mas razões sem razões, como aquelas que não conseguimos explicar, ou mesmo não queremos explicar.
As razões não nos levam a ser perfeitos, mas faz com que por diversas vezes possamos camuflar nossas vontades com verdades inacabadas, com medos escondidos, com riscos de viver o inconsciente.
A vida vale a pena, ah se vale!
Poder sentir o cheiro que exala daquele de nos enlouquece.
Transgredir fronteiras, a fronteira da emoção, da razão.
Mas a razão sem razão, razão sem sentido.
Razão sem verdades, sem ódio, sem acasos.
A vida precisa ser vivida.
Vivida de forma constante, com razão ou sem razão.
Mas o que é essa tal razão? Razão sem razão?
É apenas deixar que a vida nos leve. Pra onde?
Deixe que a própria vida faça seu caminho e se precisar de razões, que sejam sem razões.

Letícia Schwambach Gonçalves

domingo, 8 de agosto de 2010

Filosofando...

Frases criadas por mim...

  • À medida que eu espero, a angústia me castiga, não sei se fico feliz ou se sofro pela incerteza...
  • O conhecimento é a única arma que pode ser usada em todas as batalhas.
  • A verdadeira deficiência esta nos olhos de quem vê e não na pessoa que esta sendo olhada.
  • No mundo atual, o deficiente é aquele que não quer fazer nada.
  • Deficiência é um defeito ou uma qualidade? Depende da pessoa que esta olhando.

Carpegieri Torezani

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Inspiração!!


Muitas vezes fazemos voos tão altos pra buscar a dita "Inspiração" e nem percebemos que ela pode morar logo ao lado.

Letícia Schwambach

Sentimento



“Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer’.” (Erico Veríssimo)

domingo, 18 de julho de 2010

Ciclo da vida!


“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”
Charles Chaplin

Realidade


Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.

A vida - Chaplin


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.